A procura
pela prática de tênis é cada vez maior por parte da população, principalmente
aqueles que visam à melhora da qualidade de vida, bem como prevenir e controlar
as doenças adquiridas durante a vida.
Dentre a
população praticante de tênis, grande parte possui alguma doença, sendo a
hipertensão uma das mais prevalentes. Ela é considerada um dos principais
fatores de risco para o desencadeamento do acidente vascular cerebral (AVC) e
do infarto agudo do miocárdio (IAM).
Atualmente,
o tratamento através do esporte é uma das medidas não medicamentosas mais
recomendas pelos médicos para controlar a evolução da doença. No entanto, não
basta apenas entrar em quadra e jogar, existem alguns cuidados básicos antes de
iniciar a prática do esporte.
É de suma
importância estar devidamente medicado. Fisiologicamente, durante a prática de
tênis a pressão arterial se eleva de acordo com a intensidade1. Como
o indivíduo hipertenso sem medicamento já tem a pressão arterial de repouso
elevada, durante o exercício ela vai acabar aumentando ainda mais, podendo
acarretar em algum problema mais grave. Por esse motivo, se por algum motivo
não tomou o medicamento, não é recomendando praticar tênis. A tabela 1
apresenta a classificação diagnóstica da pressão arterial (acima de 18 anos de
idade) segundo as V Diretriz Brasileiras de Hipertensão Arterial2.
Tabela 1.
Classificação diagnóstica da hipertensão arterial
Fonte: V Diretrizes Brasileiras
de Hipertensão Arterial, 2006
Outro cuidado importante é com os exageros em
quadra, principalmente com os treinos muito intensos. Treinos de alta
intensidade elevam a pressão arterial ainda mais, e todo cuidado é sempre bem
vindo. Algumas precauções como evitar correr em bolas desnecessárias que estão
muito longe do alcance, parar por alguns minutos quando os batimentos do
coração estiverem muito acelerado e dar uma pausa para
respirar após um ponto muito longo podem ajudar a controlar a intensidade
durante os treinos.
Maiores informações:
Email: jefferson.jcc@hotmail.com
Referências
1. Negrão
CE, Barreto AC. Cardiologia do exercício. Do atleta ao cardiopata; 3° edição,
2011.
2. V
Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.